saudade

Foto de Daniel Mirc

FÓRMULA DE SAUDADE

Dor de Saudade
É como
Somar:
Cidade,
Black-out e
Bondade.
Multiplicar
Por
Lealdade e fidelidade,
Subtrair os
Beijos
Abraços
E o que vier depois,
E o resultado
Dividir por Dois

Foto de Felipe Ricardo

Amor (O Que Eu Faço ?)

Vejo-te deixar minha morada
Mesmo sem nela ter vivido
Estou triste, estou morto
Sinto perde a tua luz [...]

O que tenho agora menina?
Não tenho vida, não tenho cor,
Não tenho graça, não tenho morte
Nem mais a simples palavra
Que tanto gosto que de forma
"Singela" se esvai de minhas mãos
Mas como ultima forma de sublime
Amor, de forma solene e humilde

Te peço força para lutar por voce
Que deforma sincera fez nascer este
Vinlancete que o chamo de Amor
Deixe te amar e por voce lutar e lutar.

Foto de Paulo Gondim

A foto na parede

A FOTO NA PAREDE
Paulo Gondim
06/07/2009

Eu nem vi você passar.
Foi rápida sua partida
Um adeus ficou para trás
Uma lembrança vaga
Uma saudade, apenas

Mas um coração partido
Foi o que sobrou de nós dois
Muita mágoa e solidão
Num misto de frustração
Sem pensar no que vem depois

E virá, como vem o dia
Como se vai a noite
E como sopra o vento
Em meu desalento
Virão a tristeza e a incerteza
Como parte de tua ausência
Tudo, compondo meu tormento

Meus dias, certamente, serão duros
As noites serão longas e frias
A primavera não terá flores
E o sol se esconderá nas nuvens
Como tu, fugindo sorrateiro,
Para não ver minha tristeza

E ficarei inerte, pensando em ti
Juntando os cacos desse desamor
Cada pedaço que ainda ande a meu favor
Um pequeno lembrar, um sussurro
Um lampejo de esperança, um suspiro
Olhando tua antiga foto na parede

Assim é o quadro de tua saudade
Imagem fosca e de pouca luz
Na dor cruel que no peito induz
Na chaga que transcende a carne
Que vara entranhas, dilacera a mente
É nesse quadro que me olho de frente
Volto sempre, só, a olhar a rua
Quem sabe te veja novamente...

Foto de LuizFalcao

"Fica em Paz"

De Luiz Antônio de Lemos Falcão

Ao recolher-me, ainda forte o vazio,
Herança da ausência tua!...
Deitado, as memórias não me permitem um repouso.
E como dói essa presença que tais memórias me trazem!...Esse vazio tão cheio de saudades!...
E nos teus lugares preferidos, e em cada canto da casa, sinto-te ainda tão presente!...
Vejo passares de um cômodo ao outro nos teus afazeres diários e rotineiros,
E o cansaço que nos últimos dias, te afligia o corpo enfermo.
Vejo no rosto estampada a tua tristeza e no olhar as tuas alegrias que são os teus amores, os teus rebentos.
O Olhar teu, desvendando os segredos dos olhares nossos, decifrando-nos os sentimentos.
Das mãos tuas, o calor intenso do amor que nos aquece o coração.
Sobre as nossas cabeças, as mesmas mãos nos ungem de bênçãos,
E com orações protege-nos o teu amor, movendo o céu, o dedo de Deus ao nosso favor.
Longe, em nossa infância, vão buscar-te mais lembranças trazendo-te pelas mãos.
Novamente aos nossos ouvidos a doce voz do passado que embala o sono,
Ao mesmo tempo em que corrige os nossos erros com severas advertências.
Sinto no rosto, os peitos que naqueles dias mataram a minha fome,
Teu cheiro me faz descansar seguro.

Memórias!...
Levam-me de um lado para o outro e em segundos, tantas lembranças!
De tantos sorrisos, de muitas lágrimas, de esperanças e de força, muita força...
Quanta força em tão frágil ser!...Quanto ser em tão frágil corpo!...
O corpo... Cárcere, sofrido, doido!...Cansado de viver!...
Exausta, minha alma não descansa, e novamente vêem as lembranças.
Tão tristes... doídas...recentes! Novamente me põem diante da pedra fria.
Pedra... Aonde o teu cárcere envolto em mortalha, me fez chorar.
No desatar das amarras, descobria o corpo nú, ao qual novamente cobri com teus melhores vestidos.
Debrucei-me sobre o peito, ainda quente, do corpo pálido e inerte.
O coração em silêncio não fazia mais fluir em tuas veias a minha vida rubra.
Enquanto te olhavam os olhos meus, meu coração perguntava por ti:
Onde estavas minha vida? Para onde foras minha querida?
Onde estava o consolo de tua presença vívida?
Confuso, incrédulo da ausência tua, desesperava-me a saudade.
Saudade!... Salgada, molhada, brotada da lamina dos olhos, dói no peito, rasga a alma!
Quanta saudade se pode sentir, sem sufocar, sem morrer?
Quando enfim, com voz embargada e tremulante pronunciei a palavra adeus, ouvi em meu íntimo tua voz de criança dizendo-me:

“Não sofras...Fica feliz! Estou transpondo os portões da cidade dourada! Minha cidade amada...Meu lar! Vejo todos. Os que amo, me aguardam. Entre eles, o mais Amado! Nos braços Dele, do meu Senhor, de toda luta e dor, de toda lágrima, enfim... Descansar! Sei que sofres, pois também já senti essa dor, mas creia em mim...Tudo passa! O tempo é como a água que escorre entre os dedos e logo se vai. Há de chegar o dia em que estarás transpondo os mesmos portões e eu...Eu também estarei lá aguardando para te abraçar e tu estarás feliz assim como estou agora. Então, viva o tempo que tens da melhor maneira. Viva com intensidade cada segundo, cada momento até que chegue o nosso dia de estarmos juntos outra vez. Fica feliz! Fica em paz!”

E nesse consolo que não consola, novamente me vi chorando num misto de dor e de raiva...Tanta raiva!
E tanto amor! O amor que vinha do fundo das entranhas e que socava as vísceras até explodir na garganta um canto.
Melodias vibravam as cordas vocais e jorraram como um rio não represado, posto que os olhos secaram como a terra sem chuva.
Meu lamento era sonoro. E sonora foi toda aquela noite!
Enquanto outros velavam seus mortos, as notas sofridas fluíram alto... Muito alto na madrugada!
Meu corpo tremia levitando o meu lamento! Elevei as alturas minha dor em cânticos de amor e de saudades.
E nesse instante viajei pelo tempo. No passado distante e no recente.
E lembrei de tudo o que foi e não seria mais.
Pensei nos cantos vazios da casa. Nos olhares que estariam ausentes.
Nos sons dos sorrisos. Nas brincadeiras. Nos beijos molhados em minha face.
E na voz que sempre ouvia abençoar minhas partidas: “Deus te abençoe e te traga em paz”
Enquanto contemplava teu rosto em profundo sono, ouvi em meu espírito novamente ecoar as palavras:
“Fica em paz!”... “Fica em paz!” “Paz!...”

Estas últimas, porem marcantes lembranças, gostaria de esquecer e guardar apenas aquelas que sempre me farão sorrir, mais a vida não é toda feita de momentos felizes apenas, nem de presenças perpetuas, mais com certeza, alegres ou tristes, sempre presentes estarão as lembranças, e nelas mamãe querida, comigo sempre estarás, por onde quer que eu vá. “Te amo”

Em memória de minha mãe Maria de Lourdes Lemos Falcão.
De Luiz Antônio de Lemos Falcão. Rio 19/11/1998.

Foto de CarmenCecilia

PAI VIDEO POEMA EM HOMENAGEM AO DIA DOS PAIS DE SIRLEI PASSOLONGO

POESIA: SIRLEI PASSOLONGO

EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: CARMEN CECILIA

MÚSICA: PAI ( FABIO JR.)

PS: SIRLEI AMIGA, ESPERO QUE ESTEJA MELHOR!
UM GRANDE BEIJO!

Foto de Herlânder Lobão

A saudade...fica então...

Se penso que te esqueci, bem dentro do coração
algo me fala de ti e tudo quanto vivi baila na recordação.

Os lugares por onde andei, quando andamos se dizia
as vezes que te beijei, mais de mil te recordei nos versos que escrevia.

Nossa rua lá ficou, num lugar imperecível
de um coração que sonhou o tudo quanto te amou que dizê-lo é indizível.

A memória não consente, querendo apagar grita não
dou comigo tristemente a destapar docemente o frasco do coração.

Fica no ar teu perfume, teu gosto, o mesmo sabor
no mesmo ar que um queixume mais e mais avivam o lume dessa fogueira de amor.

Quando a noite se aproxima, num placo chamado querer
bailas para mim menina, és a bela princesinha que invade todo o meu ser.

Se penso que te esqueci, dentro do meu coração
tudo me fala de ti, tudo te traz para mim, a saudade...fica então...

HerLânder Lobão

Foto de Felipe Ricardo

Conversas em Silencio

De silencio faço minhas palavras
De palavras faço meus amores e
De amores faço-me poeta [...]
Sei que timido sou em quase

Não te falar de voz alta que
Te gosto, mas saibas que
Palavrs proferidas ao vento
São passageiras e momentaneas

Esero que meus poemas sejam
Eternos para que tu menina
Sabias que um dia fostes amada

Os guarde, faça destas minhas
Silenciosas palavras presente em tua
Historia e vida, pois eles são teus [...]

Foto de NiKKo

Chuva - lágrimas de saudade.

Chuva. Lagrimas de saudade.

Os pingos da chuva batem insistentes na janela.
O frio que tudo domina se agigante em mim.
Embora aquecida com roupas macias e confortáveis,
meu corpo treme como se fosse uma folha de capim.

Meus olhos acompanham as gotas a escorrer nos vidro
como se eles fossem lagrimas do tempo a sinalizar
que neste inverno em que minha alma se encontra,
somente sua presença poderia o meu céu iluminar.

Mas o barulho da chuva que vai caindo insiste
em fazer meu coração sentir dentro dele a melancolia.
A tarde cinzenta, fria e chuvosa retrata meu coração
que distante de você, não sente alegria.

Porem eu sei que depois do inverno e da chuva,
a primavera chegara trazendo a tarde quente e ensolarada.
Então terei você em meus braços novamente
e a saudade que agora se abate sobre mim, será afastada.

E meu peito sentira a alegria de poder estar ao seu lado
e esse frio e melancolia que agora sinto deixarão de existir.
Terei ao meu lado sua presença meiga e carinhosa
e minha alma cantara de alegria, para razão do meu sorrir.

Pois é sua presença que me aquece e ilumina
que me faz acreditar em dias melhores e de calor.
Somente na sua presença eu sou inteira e feliz
porquê você é a alegria e meu amor.

Foto de NiKKo

Poesia - retrato de minha alma

Hoje eu acordei com meu peito apertado pela saudade,
talvez porque o dia amanheceu nublado e sem cor.
Fiquei horas buscado na memória momentos vividos,
e lagrimas rolaram pelo meu rosto, registrando a minha dor.

Olhando velhas fotos esquecidas em uma gaveta qualquer,
mais forte as lembranças se apossaram de mim.
Fizeram com que eu me olhasse no espelho da vida
e percebesse que a minha felicidade teve fim.

Mesmo que eu tenha a todos enganado que estou feliz,
que te esqueci, que tudo o que contigo vivi eu superei.
Teu amor criou em um vácuo negro e profundo
onde todos os meus sonhos, envoltos na tristeza eu sepultei.

Por isso hoje eu chorei ao reler velhos poemas
pois ali cada verso era meu amor por você revelado.
Solucei sentindo em minha alma o frio da solidão
pois há muito tempo que já não tenho você mais ao leu lado.

E as lagrimas que iam caindo sobre as folhas amareladas
borravam as palavras que o tempo não apagou.
Fazendo com que cada verso ainda mais me retratasse
deixando nela um caminho meio que sem vida, como hoje estou.

Desta forma revivendo o passado em cada folha e cada letra
pintou a dor que abrigada se escondia em meu Ser.
Retratou na poesia o sofrimento e a saudade de um tempo
que embora eu queria, eu não consigo esquecer.

Assim eu vi que nas entrelinhas de meus versos
eu sempre escondi seu nome como um relicário de ilusão.
Fazendo de cada vogal ou consoante um terço
onde eu entoava hinos de saudade, ao deus da solidão.

Foto de Evandro Machado Luciano

Saudade

Tão bela
Tristemente feliz
O retrato da felicidade
O sinônimo de minha tristeza

A face banhada de luz
Ainda assim
A escuridão superava sua pureza

Lembrar de alguém que comigo
Nunca sonharia
Mas que por um sorriso apenas
Minha vida lhe daria

Um sorriso que nunca mais verei
Um sorriso tão puro
E que tanta falta sentirei

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