Tive-a em meus braços por um fugaz momento..
Ri, chorei, duvidei, questionei, amei.
Soa as clarinetas sagrado do viver,
Sono, trabalho, alimento, familia.
Inevitavelmente, um de nós parte..
Como aquela curva perdida lálonge na estrada do horizonte..
onde o ponto é o único rastro da sua calorosa presença..
Fico calado, inerte,
com os músculos do corpo
pasmado e em espasmo
Fixo meu olhar na tela fria do monitor,
e apenas vejo aquela velha
e dolorosa rima
"beijos, beijos, te adoro, beijos, beijos, até breve"
Aos poucos,
restam somente as reticências da sua alegria
Lentamente
vc se torna vermelho de novo,
distante...
Fecho os olhos..
apenas o pulsar das batidas de saudade.
Levo as mãos no rosto
buscando um cais no mar de lágrimas q se forma.
Abro suavemente os olhos,
volto conformadamente ao mundo preto
e branco da monotonia..
Respiro fundo...
É hora de viver,
seguir adiante, com as forças
que vc sempre me renova..
A despedida machuca, e como machuca
como adagas pontiagudas
perfurando impiedosamente
o véu branco da memória
Sei o quanto que dói, arde e fere,
mas a doce lembrança da sua presença
me anima para um novo encontro
e fortalece para mais uma despedida,
Ciclicamente, muda e vagarosamente,
vc adentra no relógio do meu coração"
Comentários
Oi Dr.
Pior que ter saudades é não ter de quem se lembrar.
Muito bom teu poema, seja Bem Vindo
Fernanda Queiroz
Grande abraço.
Fernanda Queiroz
Ao Canceriano Apaixonado
Muito bonito seu poema
A dor da despedida é sempre muito ruim nos fere de maneira voraz onde não temos controle nunca
Muito bom mesmo teu escrever
Seja bem Vindo
Abraços,
~;-)
Sra. Morrison
Sra. Morrison