Bailarina descompassada,
Sigo a ermo na vida
Os mesmos caminhos
Que outrora traçara,
Tempo em que cria no outro,
Onde o inverno era apenas uma estação
Como poderia eu saber
Que também em romances
Se travam dilúvios...
E que a tempestade vinda
Do temperamento humano
É exatamente o seu distúrbio.
Gostar seria imantar a dor,
Mera síndrome, pois não,
Ou criação masoquista,
Qual é mesmo, amiga,
O ritmo correto da vida...