Não te vou pedir que voltes
Porque não sei se quero voltar a amar…
Não te vou pedir para desapareceres
Porque a tua presença faz mal, mas sabe tão bem…
Podes pensar que não sei o que quero
Mas apenas sei o que não quero mais para mim…
Não quero mais viver uma mentira
Como foram aqueles momentos que julguei reais…
Não quero mais acreditar no que dizes
Porque nunca me deste certeza de falares o que sentes…
Nunca correste para mim a pedir perdão,
Nunca te vi chorar de tanta dor
Por não mais querer para ti olhar…
Não te magoaste, não te doeram,
As palavras frias que escreveste…
Pois em mim doeram como punhais
E ainda lembro essa noite como um mero pesadelo…
Custa acreditar que tais palavras viessem de ti…
Custa acreditar que não visses que me perdias
Quando à frente dos teus olhos eu partia…
Foste mudando para te amar…
Depois mudaste de novo, fizeste-me odiar-te…
Agora, já não distingo amor de ódio pois
Nunca achei possível sentir os dois pela mesma pessoa…
Amo-te quando te recordo,
Odeio-te quando te vejo,
Não sei que faça quando me falas,
Porque sei que te amo,
Sei que sempre te amei demais…
Mas por me teres magoado mais do que podia aguentar,
Quero odiar-te, para conseguir esquecer-te…
Se continuar a amar-te amanhã,
Irei amar-te toda a vida…
Só se quiseres saber porquê...
Data de publicação:
Quinta-feira, 10 Maio, 2007 - 11:37
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