Olhe em volta
Que tu vês?
Vejo o afeto
Vejo o carinho
Mesmo com barreiras
Enxergamos o incompreendido
Enxergamos através das paredes da ignorância
Os olhos é a porta das nossas almas
As lagrimas é o retiro da paz
Toque nos objetos
Que tu sentes?
Sinto o calor
Sinto o prazer
Um simples toque, dizem quem realmente somos
Um simples toque, deixa-te suada e com cala-frios
Louca de desejos com olhares gulosos
Paladar, o gosto
Que tu sentes?
Sinto o gosto da tua boca
Beijos desesperados,
Mordidas nos lábios,
Sussurros no ouvido
A língua entrelaçando meu ser
O olfato, o aroma
Consegue sentir?
O suor de teu corpo
O odor dos nossos corpos entrelaçados,
Aroma gostoso
Ousa...
Nesse quarto enclausurado
Ouso seu sussurro,
Seus gemidos...
Juras, meu nome em sua boca
Todos os sentidos
Embreago-me com seu corpo
Morde meu pescoço
E o que és impuro, pecado
Torna-se puro prazer
Morda-me, arranhe-me, me ame
Os dois se tornam um
Um êxtase nos contempla-nos
Nossos corpos furnicando
Eu clamo a ti
Você retribuindo
Minha boca sentindo a sua
Minhas mãos apalpando seus belos seios
Nossos cheiros nos deixam como animais no cio
Os olhares de desejos
E nossos ouvidos escutando nossos sussurros
E quando acabar
O paladar me deixara com o gosto de quero mais
sentidos
Data de publicação:
Quinta-feira, 12 Outubro, 2006 - 03:22
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