O Segredo da esfinge me devora com desígnios frios e perversos.
Ferro em brasa no peito a toda hora,e os encantos em trevas submersas.
Esta angustia impiedosa se demora.
Faz meus sonhos truncados e dispersos.
Num sofrer e pensar noite a fora.
Que posso te ofertar?
Uns pobres versos?
O impossível me aponta ígneas lanças, devastando miragens e esperanças.
Que floriram meu triste coração.
Ai, que posso fazer se não calar?
Em minha alma dolorida sufocar...
Insensatos delírios de paixão.
Christiane Santos