Quando o amor me pega na esquina,
num seqüestro relâmpago,
pago logo a recompensa...
Quando o amor bate a minha porta ligeira vou abrir...
Quando o amor me toca,
descubro um céu imenso e um abismo profundo...
Quando o amor vem me traz companhia,
aquele sorriso bobo,
aquela cara de juventude,
aquele abraço que esquenta,
aquele beijo que alimenta,
um não sei o quê,
que me deixa meia dona do mundo...
...E depois de laçada,
alma, corpo e coração,
numa entrega total e alucinada,
num encontro da dor e da alegria,
esse estado anestesiante: O DELÍRIO.
Mãos hábeis, que seguram com carinho,
encaixam nos rumos a seguir, entrando e saindo dos dias...
O néctar de um beijo meio veneno,
meio antídoto, a embriagues de um sorriso
e a promessa de um olhar...
Quando vai embora a claridade,
te reconheço nos contornos da madrugada
e me embalo em braços,abraços, calores
e faço de ti meu ninho e depois de gemidos
o silêncio que conta nosso amor pela eternidade...
Maria Flor!
Comentários
DIRCEU / MARIA FLOR Voto
Sabe que a gente acostuma a ver belas poesias como as suas e sente falta.
Ainda mais quando se sabe que trazem sempre alguma novidade, mas todas quase na madrugada, ei...
Parabéns.