Sinto uma brisa leve ,
que entra por minha janela,
é fim de tarde, e eu aqui só,
apenas com o os meus pensamentos,
companheiro dos momentos solitários,
a ele me agarro, e viajo por
entre falanges de imagens,
vejo o que me falta na alma...
A brisa que corre fresca me distrai,
paro e volto-me para a janela,
por onde vejo um céu cinzento,
quase mórbido, que ócio!
sem pressa volto aos meus pensamentos,
que me custam a chegar...
senti neste exato momento
a solidão do meu “Eu”.
Nesse pequeno despertar
de final de tarde, tão pálida.
Agora é só o meu vazio,
que a noite vai encontrar.
Autora: Célia Torres