Quando as pérolas mais raras
Encontrarem o que procuram
E o orvalho na manhã cobri-las
Com o reflexo da imagem de quem foi;
Como jabuticabas que caíram
ao sabor do vento.
Assim, a dor daquele momento
Que a sinceridade causadora
do lamento expôs
em sua face o tormento.
O nome da vida
Em seguida a firmeza
Acompanhada de tanta doçura e beleza.
Nada disso podemos perder
Quando a dor não quizer se render
Ainda há algo a perceber
Mesmo que das jabuticabas
a vida tenha roubado o sumo
com doçura e carinho
apenas das cascas se produz um nobre licor...
O que ficou do olhar...
Data de publicação:
Domingo, 14 Fevereiro, 2010 - 03:44
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