É o fim de uma era
O início de um novo tempo
O tempo e um abismo para quem o teme
Oráculos controladores do destino
Com suas teias armadas para mais uma cilada
Oh minha amada porque fizestes isso?
Tem duvidas de meu amor por ti?
Lembra-se dos momentos de felicidade que passamos?
Não, com certeza não
Você somente lembra dos instantes de instabilidade que passamos
Você somente soube criticar
Sempre me enganou, me manipulou sempre que pode
Nem tudo que é belo é inofensivo
Rosas possuem espinhos
Um jardim de rosas milhares deles
Uma flor entre ervas daninhas
Bela por um instante, mas passiva a morrer sufocada
Nunca temi o tempo
Eu o controlo
Sou um oráculo
Controlo meu próprio destino
Lamentos a uma princesa que perdeu seu império...
Nunca disse a você que era fiel, mas nunca te trai
Sempre disse que te amava, mas nunca disse que não te odiava
Como fui inocente ao acreditar em suas palavras
Mas como fui irônico em contrariar seus pensamentos
Olhos de rapina fixos em sua presa
Não paro de ti observar com malícia
Contrariedade, a caça virou o caçador
A princesa virou a plebéia
O escravo virou o tirano
Não quero destruir seu império
Somente quero o fim dessa sua era de desilusão
Nem tudo que é belo é inofensivo
Rosas possuem espinhos
Um jardim de rosas milhares deles
Uma flor entre ervas daninhas
Bela por um instante, mas passiva a morrer sufocada
Um novo tempo surge
Uma nova era amanhece
Um novo império reina
Um novo tirano governa
Você morreu sufocada
Como uma flor entre ervas daninhas
O meu amor por ti ruiu como pilares de um império em destruição
E por uma nova rainha surgiu
Para finalizar sua derrota e sua era de pura desilusão...