Ligeira fome reflete espelho sertão
Palida politicalha tragando sonhos made in brazil nos intervalos do seu champanhe sentado em trono cravejado de leis em decomposição...
decoro de festim.
Ligeira fome banqueteia-se de arte e gente.
No cume discursos e metrancas
horário gratuíto em caristia.
Neoplasia, arrotos fédidos de patriotice...
Ah, ruinoso povo rutilante
cospe fora esse silêncio que mastigas...despe essas amarras surdas e iniquas,
nega essa esmola em polvora irrascível,
levanta-te aceso na busca do teu ser.
Diz-me, Eis-me Setão
Teatro de gente, sabores
sons e tons,
saberes, valores...
Não apenas um ávido calvário
de pratos e talheres vazios de arte...
Não apenas uma mixórdia mística,
não apenas a luxuria pedófila,
mas um altar patrio de cultura
miscível e humano.
Neoplasia social
Data de publicação:
Segunda-feira, 28 Maio, 2007 - 22:21
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