Destituído de arrepios
Pois ébrio perdeu os sentidos
No sono da embriaguez
Ressalvam apenas pálpebras macilentas
Cambaleia
Logo adormece murmurando
Cançonetas da orgia
O melífluo alarido saturnal
Insultos ao ócio da vida
Blasfema pela lasciva bebida
Mas clama pelo gosto da amásia
A nênia das flores murchas da morte
Lânguido pelas vielas noturnas
Retorna ao âmago da fortuna
Morada da pálida donzela
Frugal sobriedade na favela
Repousa pálida sua consciência
A dama frígida