Fecho os olhos e avanço
continuando minha caminhada.
Começa então o poema
onde meus fantasmas são personagens.
A cada verso avanço mais
e mais, cada vez mais no pensamento.
Minha regra é caminhar,
seguir meu rumo numa perseguição vertiginosa.
Em certo ponto deparo-me numa encruzilhada
então, o que fazer,
que rumo tomar,
que caminho seguir.
Meus fantasmas perseguindo
parecendo querer brincar
de cabra-cega.
Parecia um jogo,
mas não quero isto
meu destino não é jogar.
Tateio no vazio
no meu vazio
da expressão,
sigo, vou seguindo
sem mesmo olhar para traz.
Marta Peres
Meus Fantasmas
Data de publicação:
Sábado, 8 Setembro, 2007 - 19:46
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