Paulo Gondim
15/07/2006
Por onde andas, minha doce menina,
Que saiu assim, sem rumo
Sem deixar pista
Apagando o rastro
Nesse holocausto
Que é tua fuga?
O que busca tanto
Nesse teu andar
No teu procurar
Que nunca tem fim?
Por que foges tanto
De tudo e de todos
Se a marca no rosto
De todo desgosto
Não te deixa ir?
Por que tanto pranto
Por que tanto espanto
No teu caminhar
Se os calos da vida
Já fazem ferida
No teu calcanhar?
Onde queres chegar
Nessa disparada
Nessa longa estrada
Que nunca tem fim?
Pára um pouco e vê
Que teu padecer
É luta inglória
Muda tua história
Aborta essa dor
Cobra tua hora
Seja como for
Volta para a vida
Volta para o amor!
Comentários
Caro Paulo Gondim
Que bela obra meu amigo. Parece que nossa amiga em questão estais a fugir de si mesmo. um abraço!
Tudo que é humanamente possível eu posso conseguir!
Tudo que é humanamente possível eu posso conseguir!
Mitchel
Grato, Mitchel, pelo comentário. É apenas um simples texto.
Paulo Gondim