*
*
*
*
Estranhos
Quando tentando te esquecer luto também para manter-me viva,
E de um vazio constante vou moldando o futuro disperso por você;
Das feridas sem cura, de olhos esquecidos pelo carrasco da mentira contada
Por você e por mim...
Joguei fora o que de mim não fazia parte (...)
Avistei socorro longe das tuas flores mortas, das palavras de lábios inermes de nós,
De uma condor de voou livre
fui liberta de nós em brumas de manhãs frias...
Foi culpa de quem o nosso estranho amor sem amar?