“DESTINO”
Vejo o sol a pino.
Acordei e vim buscar-te, amado.
Das brumas do passado.
Vim sedenta.
Ansiosa.
Vim como esta rosa
Ela quer desabrochar antes do dia apontar.
Tem uma urgência.
Não quer que o orvalho a deixe antes que o primeiro raio de sol a abrace.
É o destino de toda rosa vermelha?
Ser louca por um beijo do sol...
Ser louca por uma carícia ao arrebol...
Ser romântica ao extremo?
Não sei...
Confesso que desconheço porque minha alma é assim como a da rosa.
Meus olhos correm por todo canto.
Caio em pranto.
E tu não vens.
É o destino este desencontro que marcou nossas vidas?
Exagero aos expor as feridas?