Hoje, caminhando pela calçada, distraída, despreocupada, letárgica e indiferente, com os olhos perdidos no infinito.Vi você parecia tão real, tuas vestes, teu cabelo, teu porte seguro e firme, tua forma de caminhar.
Tentei chegar perto depois de tanto tempo esperar, precisava te encontrar sai correndo, tropeçando, tentado te localizar, ou ficariam pensando que foi uma miragem De quem vive a sonhar, em meio a multidão que se acotovelava, tinha que conseguir ir além e te encontra.
Multidão esta que se fundia em um plano de fundo eu te perdia,não mais o conseguia localizar, nem teu rosto tua sombra ou teu andar olhava para todos os lados, a ansiedade me dominava, estaria sonhando? Seria possível, depois de tanto tempo eu não o encontraria?E que toda esta ousadia em te acompanhar seria sonhos esperanças e conflitos da alma
Voltou a estar tão perto?Ou foi meu anseio incontido que te viu em outra face?Não posso me iludir de novo, preciso saber, tenho que o seguir e mesmo que seja dolorosa a verdade aderir mas o escurecer da noite torna ainda mais difícil distinguir teu rosto em minha mente difusa porque simplesmente não tropeçaste em mim?me fizesse derrubada, no chão estaca, a te contemplar?E depois caíste em meus braços como em meus sonhos contínuo porque me faz vacilar quando me sinto segura? Sem a tua presença só sinto amargura e um sonho a busca e ficar a pensar eu tudo não passou de um grande sonho, e agora você aparece para tornar nítida tua imagem que persiste em me dominar e assim de repente como chega se vai ignorando minha mente, que vivi a te buscar, seja longe ou presente ou na multidão a caminhar e lá me deixa onde as pessoas vivem alheia a minha dor sem se preocupar se sou de fato um corpo a caminha a espera de outra miragem,outra ilusão ótica á espera de um novo esplendor que me leve pra outra margem onde poderei saber, se você por mim passou, ou quem te viu foi meu eterno amor
Fernanda Queiroz e Trabis de Mentia
(Direitos Autorais Reservados)
Comentários
Olá
Esta obra foi criada por mim e Trabis deMentia, em uma diálogo no MSN, ele escrevia uma frase eu outra, foi uma experiência inédita, nos levando à um aprendizado mútuo.
Obrigada Trabis.
Fernanda Queiroz
Grande abraço.
Fernanda Queiroz
Oi Fernanda! O teu jeito é
Oi Fernanda! O teu jeito é mais descritivo que o meu! Muito bom a meu ver! Mas me deixa fazer fazer uma abordagem diferente! A mesma conversa, o meu lado da história! Aqui vai:
Hoje vi-te na rua(pensava eu). Parecias tão real! Tentei chegar perto, passo ante passo, me convencer mais um pouco, pouco a pouco! Não aguentei! Não quis esperar! Sai correndo...Serias mesmo uma miragem? Eu precisava, eu tinha que enxergar mais de perto! Mas a multidão se fundia, e naquele plano de fundo eu te perdia. Olhava para todo o lado, a ansiedade me dominava, me confundia! Estaria sonhando? Ao fim do dia? Acordado? Seria possível? Depois de tanto tempo de sonhos, esperanças e conflitos da alma
voltares a estar tão perto? Ou serias fruto do meu anseio incontido? Aquele que te via em outro rosto? E naquele deserto voltava a agonia, o gosto, o desgosto! Eu não queria me iludir de novo, mas precisava saber, deixar de estar confusa. Tinha que te seguir, te encontrar de vez! Só mais outra vez! “A ultima” eu me prometia. Mas... Mas o escurecer da noite tornou mais dificil te distinguir em minha mente difusa. Me impediu de mentir. Porque é que tem de haver sempre um mas? Porquê que simplesmente não tropeçaste em mim? Porquê que não caíste em meus braços como nos sonhos contínuos a que me habituas? Porque que me fizeste vacilar quando me senti segura? Quando me senti tua?
Hoje vi-te na rua (pensava eu), mas tudo não passou outra vez de um grande sonho. Tudo o que eu queria era que aparecesse nítida a tua imagem, aquela que persiste em ter moradia em minha alma. Mas não! De novo de repente, chegaste mascarado de gente e assaltaste a minha mente. Me levaste a calma e me deixaste apenas a rua. A rua onde a multidão vive alheia á minha dor. Onde ninguém me vê nem sente. Me deixaste lá, nua, com uma mão atrás, outra á frente! Á espera de um novo dia, de uma outra miragem, de uma outra ilusão. Quem sabe amanhã o sol me faça um favor e brilhe nessa margem com mais esplendor. Quem sabe terei tempo de luz para saber, caso um eclipse não o atraiçoe, se é você que passa por mim , dia após dia ao cair da noite, ou se quem te vê é o meu eterno amor.
Fernanda Queiroz e Trabis de Mentia
(Direitos Autorais Reservados)
TDM
Fantástico
Oi Amigo. a tua está Fantástica, mas muito mais que a escrita, está estes momentos mágicos vividos de uma amizade ímpar, onde as risadas são sons contínuos e as descobertas diárias nos torna próximos e vivos.
Grande Abraço de tua fã.
Fernanda Queiroz
Grande abraço.
Fernanda Queiroz
p/ FQ
Um procura deixar e não levar. O outro procura dar e não receber. Quando se encontram impossivel se torna que não levem algo. Isso tem um nome.Chama-se partilhar e é um dos pilares da amizade. As tuas palavras de carinho são um outro pilar.Outro é a confiança que nasce inabalável, por defeito. A ultima perna da mesa, essa continua vacilando, até nos compreendermos por completo. Será decerto por pouco tempo. Até lá fiquemos aqui neste canto, que ela não cai! Um grande abraço, minha amiga! Tem toda a razão, são mágicos esses momentos. Do teu fã...
TDM
Seguindo a linha de expressão
Hoje em meus devaneios vi-te,pela rua seguia,parecias tão real! Tentei chegar perto, passo ante passo, para me convencer mais um pouco, pouco a pouco! Não aguentei! Não quis esperar! Sai correndo...Serias mesmo uma miragem que estava a sonhar? Eu precisava ver, eu tinha que enxergar mais de perto! Mas em meio a multidão se fundia, e naquele plano se dissipava,ao fundo eu te perdia. Olhava para todos os lados a ansiedade me dominava, me confundia! Estaria mesmo a sonhar? Ao fim do dia? Acordada eu pensava estar. Seria possível? Depois de tantos sonhos,desejo,esperança e conflitos emaranhados na alma,tu voltares a estar aqui,tão perto? Ou serias fruto do meu anseio incontido? Aquele que te via em outro rosto?Aquele que te rescendia de minha alma.
E naquele deserto voltava a agonia, o gosto, o desgosto! Eu não queria me iludir, mas precisava saber, deixar esta esta minha constante ambiguidade.Tinha que te espreitar,te encontrar de vez!Ainda que só mais uma vez! “A ultima” eu me prometia. Mas... Mas ao suplantar o desejo na noite tornou-se mais dificil te distinguir.Assim minha mente difusa me impediu de mentir. Porque tem que haver sempre um mas? Porque seria a dor maior que o amor?Porquê simplesmente não tropeçaste em mim? Porquê que não caíste em meus braços como nos sonhos contínuos a que me habituas? Porque que me fizeste vacilar quando me senti segura? Quando me senti tua?Pq?
Hoje em meus devaneios vi-te na rua, mas infelizmente tudo outra vez não passou de um grande e doce sonho. Tudo o que eu queria era que aparecesse nítida a tua imagem, aquela que persiste em ter moradia em minha alma. Mas não! De novo de repente, chegaste mascarado de gente e assaltaste a minha mente.Demente!Me levaste a calma,a alma e me deixaste apenas a rua,a lua.A rua onde todos vivem alheios á minha dor. Onde ninguém me vê nem sente. Me deixaste lá, nua, com uma mão atrás, outra á frente!Á espera de um novo dia, de uma outra miragem, de uma outra ilusão. Quem sabe amanhã o sol me faça um favor,brilhe com sua luz nessa margem com mais esplendor. Quem sabe terei tempo para saber, caso um eclipse não o atraiçoe, se é você que passa por mim dia após dia ao cair da noite, ou se quem te vê é o meu eterno amor que estagnado ficara...
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