Desejo.
Desejo-lhe, como uma abelha deseja o pólen de uma flor.
E assim como a abelha.
Adoraria me espojar no colo de teu seio.
Querendo colher o nécta do amor.
Exploraria o seu corpo eminente, me aventurando no desconhecido.
E como adolescente atrevido desvendaria tuas siluetas coloridas.
Sim são tuas às siluetas coloridas.
Desejo não é hipocrisia, e sim brincadeira de abelha.
Que se aventura em campo desconhecido, a procura da flor perfeita.
Elas procuram dentre as flores as mais belas e coloridas.
E o mesmo faço eu, querendo me aventurar em suas curvas proibidas.
Há!... quem dera eu fosse abelha, para o mel eu ir buscar,
E com vôo elegante, em seu colo derramar,
Toda pureza e maledicência de um garoto a gritar,
Bem alto e aos quatro ventos para quem quiser escutar.
Desejo muito essa mulher, Abelha Rainha de meu coração,
O qual serei eternamente escravo do desejo e da paixão.
Rawlyson M. Junqueira.