A solidão me assusta...
Como um fantasma a espreitar-me através das cortinas.
No silêncio característico das madrugadas, em que sinto sua falta.
No breu das noites onde insone,
Tento olvidar-me do seu suave semblante.
Nas cinzas do cigarro apagado no cinzeiro...
Nas espirais de fumaça que me desenham seu olhar...
Impregnando meu aposento com sua presença.
Onde o único som audível,
É o som do meu próprio pranto.
A rolar pela face tentando sanar as feridas,
Do meu malogrado coração.
A correr pelo rosto amaldiçoando a vida,
Por ter lhe trazido essa paixão.
A perder-se, sem encontrar uma saída,
Perecendo, na sua própria desilusão...
Delírios da Alcova
Data de publicação:
Segunda-feira, 22 Janeiro, 2007 - 11:57
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