Deixem os amantes viver
Quando dois se apaixonam
Eles dão-se numa total entrega,
E como que se abandonam
No calor de tão intensa refrega.
Seus corpos transpiram
No calor de sublime união,
Eles, mutuamente, se amimam
E descansam de mão na mão.
Não importa o que está para vir,
Se poderão vir a sofrer,
Sentem o tesão a subir
E aquele é momento de o viver.
Depois, quando já cansados,
Apreciam seus corpos reluzentes,
Deixam-se ficar lado a lado
Como que do mundo ausentes.
Não existem preconceitos,
Que importa o credo ou a cor,
Não existem seres imperfeitos
Quando nos entregamos ao amor.
Corpos suados, transpirados,
Corpos repletos de prazer.
“Deixem os amantes viver”
Francisco Ferreira D’Homem Martinho
2007/09/14
Comentários
Homem Martinho
Francisco
Só te quero dizer uma coisa:
"Espectacular"
Beijinhos desta tua fã incondicional.
Ps: Para quando a continuação de morrer de solidão?
P/ Anamar
Olá Ana:
Desculpa não ter respondido a alguns comentários teus anteriores, mas sucede que tenho andado a atravessar uma fase menos boa da minha vida familiar.
Quero agradecer-te as tuas palavras e dizer-te que estou a pensar em publicar o resto da história "Morrer de Solidão" no meu blog pessoal.
Beijinhos
Francisco Ferreira D'Homem Martinho
Francisco Ferreira D'Homem Martinho
Ah Homem Martinho
Olá Francisco:
Sabes que tenho andado pelo teu blog pessoal e parece-me que o abandonaste, no entanto por aqui continuas bastante activo, foi somente por tua causa que me inscrevi aqui, parece-me que este é um espaço muito elitista, parece-me ver por aqui muitos jogos.
adorei o teu poema como tu sabes que adoro tudo o que escreves, já tenho saudades dos nossos convivios poéticos em que faziamos boas desgarradas.
um conselho amigo, sai daqui, volta para o site antigo.
um abração
Lembra-te " No nosso ninho é que está o carinho"