Assim,
Não mais que "de repente"
Passaste por mim
Me atropelaste com tua sofreguidão
Me deixaste ali, desfalecida no chão
Lábios sangrando, no corpo as marcas das tuas mãos
Que mal eu te fiz?
Para largares em mim o cheiro do teu suor
E este sabor que não me larga a boca?
Passaste por mim com uma ansia louca
E com uma brutalidade sem fim me tomaste á força.
Pra quê? Pra me deixares sofrida?
Sai de vez minha vida.
Sai de cima de mim.
De repente
Data de publicação:
Segunda-feira, 19 Junho, 2006 - 00:15
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