Brutalidade

Foto de Allan Sobral

Em Busca da Liberdade!

Hoje agonizantemente vibram minhas cordas vocais em forma de grito, chove na sequidão de meu rosto castigado, minhas dores em forma da pranto, pranto de uma vida, pranto de um homem, pranto de um povo.
Todos os dias acordamos em busca do nunca a procura da tão sonhada paz, que um dia nos foi roubada, pois invadiram nossas tribos, estupraram nossas mulheres, escravizaram nossos pais, acorrentaram nossos deuses e nos impuseram padrões, e deixamos de ser gente, passamos então a ser, branco preto, índio, baixo, gordo, alto, magro, judeu, homem, mulher, cristão, gênio, burro, fraco, forte, pagão, crente ou até mesmo nada.
A brutalidade e o medo nos atingiram com tamanha intensidade, ao ponto de acreditarmos que esta porra de escravidão controlada por essa merda de sistema, vai acabar, e que do nada seremos felizes, que por algum motivo divino ou capitalista alcançaremos repentinamente o paraíso, sem precisar de amor, de outros seres frágeis ou corruptíveis como nós.
Nos cegamos, e por medo, selecionamos algumas mentiras e talentosamente transformamos em verdade absoluta. Criamos paradoxos, personagens e até mesmo deuses, e com tamanha força acreditamos em nossas próprias mentiras, que nos dispusemos a matar ou determinar que nossos deuses matem ou condene todos aqueles que crerem em outras mentiras... ou serão outras verdades?
Então por fim chegamos onde queria que chegássemos, será que somos o que somos, que nos vestimos, cantamos, trabalhamos, estudamos, ou se quer sobrevivemos porque que cremos de verdade, ou queremos mesmo que tudo seja assim? Ou fomos impostos a crer, fazer e pensar assim?
No principio da humanidade, éramos um bando de animais, que vivíamos em prol de alimento, sexo, e simples sobrevivência. Será que mudamos? Em torno de que vivemos agora?
Pensando assim hoje faremos diferente, proclamaremos liberdade, com as mesmas palavras que levantaremos questionamentos, traremos as soluções, e com as mesmas palavras, escreveremos uma nova estória, cujo o título é "Liberdade", os personagens não tem nomes, cor, ou diferenças. E por fim termos um novo começo, onde se começa o fim de nossas dores, onde se principia a paz, faremos por enredo o perdão, e por fim... seremos felizes, seremos com apenas um.
Então que sejamos livres! Que seja agora! Já! Liberdade.

Allan Sobral

Foto de betimartins

Caminhos sem paz

Na laje do pátio do meu vizinho
Esta apenas dormindo o sem abrigo
No jardim da bela igreja vejo
Homens consumindo drogas
Acendo a TV e vejo as notícias
Mais cenas de cruel brutalidade
Mulheres submissas e expostas
A violência do homem maldito
Outras foram violentadas
E as que escaparam da morte
Hoje eu sinto que estou presa
Dentro da minha própria casa
Tenho até medo de sair
Para as minhas tarefas fazer
Vejo mortes premeditadas
Mortes apenas por vontades
Jovens que escolheram armas
Em vez de jogos de bolas
E nos convívios e brincadeiras
Todos buscam a forma mais fácil
De ganhar dinheiro sem nada fazer
A custa das nossas vidas humanas
Estamos apagar o nosso mundo
O preço esta sendo caro a todos
Pela falta de educação dos filhos
Ninguém quer perder minutos na vida
E a vida se vai num segundo
É urgente mudar nossos hábitos
De ser submissos ao terror
Meu mundo eu não quero mais assim
Apenas quero que seja de paz
E a paz começa apenas dentro de ti
Senão vivemos na guerra do dia a dia
È urgente trazer a tua paz aqui
Ao mundo que esta em lamentações
Precisando da verdadeira paz...

Foto de Graciele Gessner

7º Concurso Literário - Tantas Fases e Faces.

Tantas Fases e Faces.

Entre tantas faces é preciso crer;
Entre acreditar e desconfiar;
Entre a fidelidade e a lealdade;
Entre ser e muitas vezes não ser;
Só o amor é capaz de compreender.

Entre a cobiça e a luta;
Entre julgar ou calar;
Entre a mentira ou omissão;
Entre querer e desejar;
Só o amor é capaz de perdoar.

Entre o amor e a dor;
Entre a alegria e a tristeza;
Entre a paixão e o encantamento;
Entre a doença e a riqueza;
Só o amor é capaz de tanto sentimento.

Entre tantas verdades e aparências;
Entre o gesto doce e a brutalidade;
Entre a dedicação e a desatenção;
Só o amor é capaz de criar laço de abnegação.

Entre as múltiplas fases e faces, o amor se faz.
Entre a luz e a escuridão, o bem prevalece.
Entre a inveja e a conquista, o bravo lutador é que vence.

Entre tantas outras fases e faces,
Só o amor é capaz de inspirar;
Só o amor é a essência da vida;
Só o amor faz tudo recomeçar.

Graciele Gessner.
(Janeiro, 2011)

* 2º poema participando*

Foto de Leidiane de Jesus Santos

DOR

EU QUERIA GRITAR BEM ALTO
RASGAR OS CÉUS
PRA VER SE ESSA DOR
QUE CONSOME MEU PEITO
DIMINUÍSSE

EU QUERIA TER SIDO SURDA
PARA Ñ OUVIR
TODAS A AQUELAS PALAVRAS
GROSSEIRAS E DILACERADORAS
QUE ME TIRARÃO O CHÃO

EU QUERIA TER ADIVINHADO
QUE TODAS AS PROMESSAS E PLANOS
ERAM MUINHOS DE AREA
A DISSOLVEREM NO VENTO
A ME ATORMENTAREM

EU QUERIA TER FUGIDO
DE TODA A SUA CREDULIDADE
DE TODA A SUA FALCIDADE
DE TODA SUA BRUTALIDADE
PRA NÃO SOFRER

EU QUERIA TER ME DADO MAIS VALOR
NÃO TER ACRETITATO E CONFIADO
TANTO NO AMOR
QUE ME DESTRUIU

EU QUERIA TER APRENDIDO
EU QUERIA VOLTAR AO TEMPO
E TER DESTRUIDO TODA ESSA ILUSSÃO
E TER DITO NÃO QUANDO ME PEDIU EM NAMORO.

POR QUE AGORA
SÓ ME RESTA AS LEMBRANÇAS
SÓ ME RESTA A REVOLTA DA DESPEDIDA
QUE EU QUERO ESQUECER

Foto de Rose Felliciano

Cure o Mundo!

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“Vejo o desmatamento,
Desigualdade social
Armamento...
E muito me entristeço...

Vejo a brutalidade
Falta de caráter, corrupção
Separação de casais
Humanos piores que animais...

Mas, o que sangra meu peito
Ferida aberta , doendo
É ver crianças nascendo
Sem ter muito o que esperar

É ver um desses se perder
O sorriso desfazer
Em vícios que levam por caminhos
Difíceis de retornar...

Imploro pela paz!

Na simplicidade desses pequeninos
No brilho intenso dos seus olhos
É que podemos enxergar
E então mudar esse cenário

Crianças são anjos
Exército de Deus aqui na terra
E o fim de toda a guerra
Está em suas pequeninas mãos
E no imenso coração,
Onde se encontra Deus....” (Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do Poema*

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Esse poema foi inspirado na belíssima música Heal the World. Ouça no link abaixo.

http://www.rosefelliciano.com/visualizar.php?idt=1223818

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!!!!!!!!!!!!!!!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"NOS TEMPOS EM QUE O HORROR SE VESTIA DE VERDE OLIVA "

“NOS TEMPOS EM QUE O HORROR SE VESTIA DE VERDE OLIVA”

As ilusões ficaram para traz...
Os sonhos já não eram os mesmos...
Aos quinze anos não era mais rapaz...
Minhas noites viraram pesadelos!!!

A brutalidade a mim aplicada...
Com certeza foi um exagero...
Não tinha feito nenhuma coisa errada...
Mas mesmo assim me impuseram o desespero!!!

Aqueles que ganhavam para servir aos cidadãos...
Acabaram por me crucificar...
Não aceitaram nenhuma explicação...
A preocupação era me humilhar!!!

Após este lamentável episódio...
Tive medo até de pensar...
Afastei-me dos estudos...
Com pavor de os reencontrar!!!

Classe de homens inúteis...
Que sequer sabem servir a Nação...
Soldados com afazeres fúteis...
Faziam um desserviço aos cidadãos!!!

Com medo de serem suplantados...
Generais impunham o terror...
Jamais foram punidos...
Por terem espalhado tanto horror!!!

Agora décadas depois das atrocidades...
Vejo que a eles nada aconteceu...
Meu Brasil não apurou as verdades...
E a todos medalhas deu!!!

Pobre espaço de tempo...
Que tanto este País envergonhou...
A nós as vitimas só sobrou o esquecimento...
Mais uma vez o mal triunfou!!!

Foto de Cretchu

MULHER E PODER FEMININO


Enquanto os municípios brasileiros se aproximam do grande dia de circo, digo, eleições, quero dizer que já basta tanta estupidez e brutalidade por parte das autoridades tolas que vêm governando este povo amesquinhado do qual faço parte. A única saída para esta situação inglória é o triunfo do poder feminino, ou seja, a vitória da mulher que, se já governa o Universo através de sua Divindade, deverá governar também os destinos humanos.
Não quero dizer com isto que devamos eleger apenas mulheres, pois isto seria o outro lado da discriminação. O importante é o triunfo do poder feminino, mesmo que ele se manifeste em pessoas do sexo masculino. Este poder é aquele que torna a mulher especial, ou seja, seu sabor doce, porém forte; sua brandura aliada ao rigor; seu desejo misturado com sua vontade; seu amor com seu domínio. Estas dicotomias que tornam a mulher fonte e despenseira do prazer, objeto de todas as homenagens, são as mesmas dicotomias que existem entre o Céu e o Inferno, entre o Céu e a Terra, entre Você e Eu.
Na Índia existe uma planta com um aroma muito feminino: o sândalo. Esta planta é cortada para se fazer perfume, mas seu cheiro impregna o instrumento que a corta ao meio. Temos que ser igual ao sândalo. Temos que perfumar o machado que nos fere. Este é o poder feminino que deverá triunfar sobre a estupidez e a brutalidade que amesquinha.

Foto de Paulo Gondim

FRUSTRAÇÃO

FRUSTRAÇÃO
Paulo Gondim
22/08/2008

Juro que de todas as maneiras eu tentei.
Fiz das tripas coração para te suportar
Mas todo o meu esforço foi em vão
Assisti de pé toda esperança definhar

Toda minha compreensão esgotou-se
Esbarrou na tua vil brutalidade
Afundou na areia movediça do descaso
Da tua estúpida falta de cumplicidade

E todos os sonhos não subsistiram
Morreram um a um à minha frente
Como vieram, tristes, logo partiram

Agora, só resta essa mágoa inclemente
De angústias diárias que me irritam
E a frustração de uma vida descontente

Foto de Paulo Gondim

A fila do leite

A FILA DO LEITE
(Paulo Gondim)

Num sonho, vi pobres mulheres
Com surradas sacolas de supermercados.
Sacolas plásticas e pequenas,
Porque pequenas também eram suas poucas compras.

Enfileiravam-se de forma sinuosa,
Olhares “compridos” por sobre os ombros das outras,
Como se esperassem um pequeno milagre.
Milagre este que se resumia em dois saquinhos de leite.

Vinham tristes, caladas e de semblante fechado,
Como se fecharam também seus corações
Pela brutalidade de maridos pobres,
Que lhes geraram muitos filhos (ainda mais pobres).

E saíam da mesma maneira que chegavam...
Sem um sorriso, com a roupa humilde, o olhar perdido;
A esperança desfeita, os sonhos castrados
De pessoas que pouco têm e tudo lhes faltam.

E no sonho eu via suas dores diárias,
A rotina de fome, o ciclo de miséria.
E voltavam na mesma fila do pequeno milagre.
Olhavam-se caladas e saíam caladas
Prá viverem mais um dia de escassez,
Que a injusta pobreza lhes reservara.

E do sonho acordei e me assustei,
Quando vi, do outro lado da rua,
A mesma fila de mulheres sofridas,
Mal alimentadas e mal vestidas
Com suas pequenas sacolas de supermercado
(Aquelas que pensava só existirem nos sonhos)
E pegavam um litro de leite quase mendigado.

Foto de Daemon Moanir

As vidas

Deixando para trás um misto de loucura e frustração
Típicos de dias cheios de emoção,
Tento encontrar os cacos que de mim sobraram,
Para deles me levantar outra vez
E a verdade que só a mim interessa buscar.

Reflicto e minto a jura,
Que de amor já não sou feito
Mas, por agora, os dias vão passando pesados,
Por entre o Sol e a chuva estão os meus fardos
Que não me deixam sentir calor nem sequer a água pura.

Tenho de descobrir significados
Pera a falta de alma que há em mim
E, assim, poderei procurar o que sou.
As vidas sem verdades tornam-se básicas banalidades.
Fúteis e sôfregas a uns,
Alegres e vivas a outros.
Tudo depende da brutalidade que temos
Para dizer ao mundo, p'ra que nós existamos.
Da quente vontade de felicidade eterna
Busco, para satisfazer a incólume gruta desabitada
Amor, aceitação, conforto e paixão.
E sempre suspiro.

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