O que posso dizer sobre a morte?
Se nada sei sobre minha vida...
O que guardo, são apenas algumas lembranças,
E o que penso, só vale à mim, a minha grandiosa alegria.
O que posso dizer sobre a morte?
Se eu ainda nada sei sobre a vida...
Por que as vezes eu tenho a impressão de que ela (a vida), me testa
A cada dia que amanheço...
Em cada recomeço.
Sabe, as vezes eu também sinto medo,
Quando vejo, os meus sonhos escorrerem pelas paredes
Parece que tudo foge o sentido
E que os instantes, vão se perdendo
Nesse minuto, em que o mundo vai passando diante dos olhos,
E que eu, sem querer, sigo apenas vivendo.
Eu estava indo tão bem,
Até você aparecer.
Você e suas dúvidas estúpidas
Que me roubam o sono,
Você e suas dúvidas... De novo.
As coisas já mudaram tanto,
Teus sentimentos e meu discernimento,
Então, não fique aí parado me olhando
Esperando... Que eu dê as coordenadas
Use ao meu favor, as tuas palavras
Ao invés de ficar assim implorando,
Por uma remissão inútil, pobre e sem graça.
Eu sou agora aquela lembrança desesperada,
Que se perdeu na imensidão dos teus olhos
E que graças a tua distância e ao teu descuido
Aprendeu sutilmente a fazer amor, com as palavras...
Considerações Finais
Data de publicação:
Sexta-feira, 21 Julho, 2006 - 23:42
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Comentários
Cara Deibby
Eu acho que a morte é um limite a vida e, com isso, representa um impulsionador para que abraçemos a vida ao máximo. muito bom seu texto! um abraço, valeu!
Tudo que é humanamente possível eu posso conseguir!
Tudo que é humanamente possível eu posso conseguir!
Saudosa amiga
Há tempos não tinha a honra de lê-la.
Aceitei o teu convite de outrora,mas visito de forma superficial o recanto.Contanto,a beleza ali encontrada é por demais excelente.
Quanto ao texto,pareceu a Fer Carneiro soltando uma de suas confissões.
Apenas quem sentiu a grandeza de sofrer,encontraria o sentido de amar.Como é gostoso vê-la amando as palavras...
Mui bueno
www.luso-poemas.net
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