Dizem que o amor é cego,
não nego,
por isso te abro os olhos:
não tenho bens nem alqueires,
eu não sou flor que se cheire,
nem tão boa cozinheira,
(bem capaz que ainda me piches
por só comer sanduíches),
minha poesia é fuleira,
tenho idéias de jerico,
um cio meio impudico
como as cadelase as gatas,
às vezes me torno chata
por me opor ao que comtemplo,
sei que sou péssimo exemplo,
por pouca coisa me grilo,
talvez por mim percas quilos,
eu não sei se valho a pena,
iguais a mim, há centenas,
desejo te ser sincera.
Mas no fundo o amor espera
que grudes qual carrapicho:
são tão grandes meu rabicho
e minha paixão por ti,
que não estão no gibi...
Ao te ver, viro pamonha,
sem ação, e sem vergonha
o meu ser inteiro goza..
Por isso, pra encurtar prosa,
do teu corpo, cada poro
eu adoro adoro adoro...
Confissão
Data de publicação:
Terça-feira, 11 Julho, 2006 - 16:48
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Comentários
SexGirl
Porque desvaloriza tanto tua personalidade. Você estar se discriminando, sem ter certeza.
Vou te dizer uma coisa. Diante de toda besteira que você falou a teu respeito, deixaste escapar um dos sentimentos profundos de uma pessoa.
SINCERIDADE;
Por mim você estar eleita.
Beijos minha poetisa. Pense bem...
Olha!!
A poesia não é minha...Mas acho q não é válido avaliar comportamentos, personalidade...sei lá mais o q...somente a partir de uma poesia!! pois ela pode ser apenas um destarte, algo q se imagina, viu...Não acho q esta poesia desvaloriza a personalidade de quem a escreveu...é somente uma poesia.
rsrrsrsrs
Beijos!
Menina!!
Gostei, Gostei!!
amor vagabundo e alma vira-lata!!
aahh...a poesia não é necessáriamente um espelho, pode ser até o banheiro!! o q vale é arte, e aqui eu a encontro em suas palavras!!
Parabéns!!