Dias vazios, dias sem graça, dias sem nome.
Como dizia o poeta (Vinicius de Moraes) estou no meu “ócio criativo”, me refugio na escrita de algo como isso. Pessoas, árvores, casas e carros passam por mim todos com suas cores, tento enxergar mai a fundo e não encontro a tua. Tua ausência é a única certeza tua que tenho agora. As pessoas em volta me olham a escrever freneticamente, como se fosse a única coisa que me restasse fazer, observam e em seus rostos a expressão de reprovação é a mesma, me sinto como se estivesse fazendo uma coisa muito errada.
Será que meu grande erro é te amar demais?
O cotidiano segue seu curso, e teu olhar não está aqui. Acorde meu amor, o sol espera ansioso pela sua presença para iluminar meu dia! Você me consome de saudade e eu sigo assim, sem motivos para seguir.
Evelyne Andrade
17/02/2011