O Devaneio
Proveu-se de uma quimera
Divagou e obteve um melífluo tempero
Que usou pra preparar uma sopa
Nossa quão insossa
Pois não tinha nem cheiro
Talvez outrora impetrava para a panela
Que se abnegasse para o desjejum alheio
Iracundo tornou-se
De primeiro o lépido
Agora perverso guerreiro
Da lâmina obliterada
Impugnadora de mentes
Finalmente acorda
O cozinheiro Razu
O velho sem dentes.