Abro as janelas da alma,
A tempestade esfria meu corpo,
Já é noite,
O mês de outubro chega,
Mas a tempestade relampeja,
Na noite escura faço a minha ceia,
Como os restos,
Esperanças, amores,
Uma ultima taça de licor,
A bebida entorpece, aconchega,
A água molha as paredes,
Chega aos meus pés,
Observo com reserva,
Mas não há pressa,
Irei esperar,
Noites, dias,
A calma banha minhas feridas,
Apenas escuto,
A chuva cair,
Rezo pra ver o sol,
Escrevo pra mim mesma,
Rio sem graça,
As vezes vejo que estou afundando,
Mas que outra solução?
Aprendi a viver nessa casa abandonada,
Um dia foi uma manha ensolarada de sonhos,
Hoje é apenas o que não fomos,
Felizes e sinceros.
Chuva
Data de publicação:
Segunda-feira, 2 Outubro, 2006 - 13:28
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