Repentinamente
Pálpebras se fecharam
Respiração ofegante
Idéias espalhadas num quarto
Como se eu separasse
Roupas limpas das roupas sujas,
Simultaneamente com meus pensamentos
Tormento contra responsabilidade
Vontade,
De mudar o método de vida.
E se, não for pedir demais,
Não cometer os mesmos erros
Nenhum exagero
Apenas, almejar o impossível
Porque o possível já era,
Caso totalmente encerrado
No calendário, a primavera
Flores, folhas e música
Poetas apaixonados
E o passado...Nem se fala
Hora de chegada
Sem atrasos , sem desculpas esfarrapadas
Não aceito despedidas
Aqui, elas não valem nada,
Porque eu não sofro de amor
Não sinto dor
E o que era inesquecível
Já penso em esquecer
E se for imprevisível
Eu pago pra ver.
Jogo de cartas,
Fogo de palha,
Um pra cada lado
Iguais a razão e coração
Juntos não tem lógica
Como pra mim,
Que já perdi os dois
E se,
Filmes passarem novamente na minha cabeça
Tão rápido quanto os ponteiros do relógio
E irei sorrir com a alegria de quem vive
Pois eu sei que a sensação será passageira
Semelhante aos amores que tive.
Caso Frio
Data de publicação:
Quinta-feira, 19 Janeiro, 2006 - 18:59
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