Nesses espasmos de sonhos e instintos,
Busco-te com meu arsenal telúrico,
Caço e reviro-te em novo horizonte.
Vaga lua e vilã em negra mata;
Inveja o sangue de vermelho pardo
Em teu beijo de cereja alucinante.
Faço-te nascer mais cedo que a ursa
E perder-te a desejar meu perecer.
Os jardins em espirais por tua pele,
Calmamente em alvoroço se devoram.
Há um corpúsculo de ti em ares lentos
E uma nativa fonte em tuas pernas coesas
Que ramificam, delineiam minha antropofagia,
Quando descubro sozinho, tua intenção.