Adormeceu extenuada,
deliciado o corpo,
alimentada a alma,
fechou o olhar há pouco atrevido
e mergulhou no enlevo da plenitude
que sentem os amantes,
depois da coesão de almas e
do prazer sentido.
Um suspiro longo,
aprofundado em êxtase,
silenciou o corpo (agora inerte),
em tecidos amassados,
mesclados de odores,
de amores,
e cores.
Deram-se as mãos de dedos entrelaçados,
como a garantir o elo,
como a entender que os corpos,
agora mesclados,
eram sintonia, lado-a-lado,
e adormecidos, enfim,
foram um só.
(Carol)