A minha alma afogou-se,
Deixando-me vazia, sem palavras.
Sonetos deixei fugir
Quando se tornaram fruto
De um amor platónico meu;
Senti o meu coração ser espremido de letras.
Oh! Como voavam!
Redondas, perfeitinhas,
Se agrupavam em palavras.
Palavras essas que me tocavam
E arrastavam.
Borrões de tinta
Numa folha de papel rasgada.
Versos incompletos
E poesias omissas.
Cantos roucos de canções desafinadas
Ecoam à minha visão,
Fazendo voar os meus cabelos.
Hoje, morri,
Ó alma minha de poeta,
Infiél desgraçada!
Alma de poeta, minha infiél desgraçada!
Data de publicação:
Segunda-feira, 26 Fevereiro, 2007 - 22:14
- Login ou registre-se para postar comentários
Comentários
Tão bonito
Peterpan
Tão bonito...
Peterpan
Oi Anjinhalove
Menina, que maravilha.
Não consegui me desprender do texto, tua alma cantou e dançou.
Vida longa a tua poesia.
Grande abraço
Fernanda Queiroz
Grande abraço.
Fernanda Queiroz