Foto de samorito

Tristeza e esperança na hora da despedida

Durante anos nestes mares poéticos naveguei
Vagando ao sabor de emoções diversas e confusas
Absorvendo e degustando inspirações arrebatadoras
Vivências e sentimentos que bem fundo na alma guardei

Como tudo na vida, o fim fisico é inevitável
A matéria morre para poder libertar a enegia inspiradora
A tristeza consome tanto que se torna algo recitável,
Prenhe de inpiração, que se transmuta numa ideia inspiradora!

Obrigado pelos bons momentos de escrita, leitura e inspiração. Espero que deste final nasça algo de novo.
Um outro espaço onde esta talentosa comunidade se possa expressar e inspirar outros.

Samory de Castro Fernandes

Foto de guilitwinski

Poético

Na descomunal montanha versada
um castelo jubiloso no afável alvorecer
Roteando-o um jardim de flores,
incontáveis, estende-se para a ventura

o desfecho é recomeço
rasto fresco esparrado
O coração pulsa, a carne ebuli
vibrante, leviana

demasiadamente a frente
o tenro Predomínio
a babel frenética
da imparciável transgressão

a assertiva do novo caminho
por hora fresco
agarrado a pele
futuro Anfigúrico, porem poético

Foto de guilitwinski

Abolição

Adestrar-se com tempo que lhe sobra
Pandarecos adaptam-se em mosaico
A busca é em vão ou imposta
O deleite é resposta do pranto

O armistício acende em nirvana
Abate-se lubridiado no efêmero gozo
Nas desertas noites escuras
Traído pelo bastardo ensejo

O âmago sustenta o passado
Futuros afagos replicam no velho
O horizonte enclausurado na queixa
Deslembrar, árduo, vigente.

Foto de Siby

Beijos no coração

Busco sempre uma explicação,
Para o modo de se expressar,
Como se pode fazer ou desejar,
Alcançar, tocar e beijar o coração.

Ou será que beijar o coração
É sinal de muito respeito,
Quando não se tem o direito
De uma maior aproximação?

Os beijos dados no coração,
São para demonstrar carinho,
Sempre percorrem o caminho,
Em direção ao centro da emoção.

Mas o que vale é a intenção,
Basta um doce beijo imaginar,
E o coração começa a acelerar,
Seja na face, boca ou coração.
(Siby)

Com beijos no coração agradeço por este espaço onde postei meus singelos escritos, onde recebi comentários, votações e amizades. Amei tudo isso e levarei sempre comigo doces lembranças.
Felicidades!

Foto de Civana

Um Ano Em Poemas de Amor! (Acróstico Depoimento)

Muito obrigada pelo carinho, respeito, e amizade, que sempre encontrei aqui, vocês encheram meu coração de amor! Aproveito e deixo um acróstico, que criei anos atrás pra vocês, quando completei um ano aqui na casa. Muitos bjos Fernanda, Miguel, e Poetamigos queridos!!!

Um Ano Em Poemas de Amor! (Acróstico Depoimento)

U ma tristeza imensa na alma
M e fez navegar na internet, e chegar até

A qui no site Poemas de Amor.
N ão imaginava
O que aconteceria a partir desse dia,

E que tantas alegrias poderia trazer para
M eu coração.

P articipei, com receio e timidamente, do "4º Concurso Literário",
O qual já estava quase no fim do prazo,
E mesmo não acreditando muito no meu escrito,
M e joguei e enfrentei, "Porque não? Quem sabe pelo menos
A lgumas pessoas possam ler minha crônica?" Aquela que um dia
S enti no fundo da alma, e passei para o papel.

D ia 31/12/2007 - 22:46
E ntro no site, e leio, em lágrimas, o que veio me

A calentar, acalmar, e inundar
M eu coração de alegria e esperança, num dia que poderia ter sido
O mais triste daquele ano. Obrigada Fernanda, Miguel, e poetamigos que
R egem essa imensa "Sinfonia" de versos, que é Poemas de Amor!

(Civana)
Escrito em 15/11/2008 - Sábado - 13h40min

Foto de Arnault L. D.

Livro

Quando um livro chega ao fim
ele abre-se na mente
a pagina final não fecha em nós
ele permanece aberto
feito semente, vindo a brotar
quiçá uma florada e depois
ao tempo a fruta do saber
no amadurar, doce, da saudade...

Quando a pagina final
debruçar sobre a penúltima
certeza um sentido vou querer
embora nem sempre o encontre
e diversas vezes as palavras
se calam por calarem-se em mim
e outras calaram-se de mim,
declamaram somente aos olhos

Mas em essência as levarei
mescladas feito em simbiose
tantas linhas que somei as minhas
enraizadas... vida enxertada
a soma germinar um novo grão
livro, arvore, será sempre aberto
em cada vez que eu buscar
palavras que li, de seus versos

Quando encerrar o livro
serei dele mais uma pagina
das historias de muitos momentos
que irei rever nos pensamentos
reler por minhas memórias, as suas
tomo inteiro que ficará aberto
impresso, de mim a se encadernar
Os “poemas de amor” que irei guardar.

Foto de Arnault L. D.

Farol

Aqui ergui um farol,
onde certa nau passou.
Na esperança que talvez
se afastados Lua e Sol,
eu possa de onde estou
guia-la a mim, outra vez.

Acendi no alto esta luz
e mantive a chama viva
e esperei sem calendários,
abrir a noite me propus.
P’ra não perder-se à deriva
destes nevoeiros, vários...

No calar de cada tarde
e na tempestade escura,
a esperar por quem navega
ateio o luzir que me arde,
para avistar, quem procura
este facho o braço entrega.

Neste mar eu fiz morada
e nortes para se encontrar,
no céu, luz a girar, girar...
Rota da incerta jornada.
E pouco a pouco a queimar
farei luz, um farol no mar.

Foto de Arnault L. D.

O Banquete ( ao mestre Augusto dos Anjos 1988 )

Transcende a dor a fria lápide
em que se escondeu, óh amada minha
em que se acabou tão doce boca
beijando aos vermes
de voraz fome mesquinha

Transcende a dor o beijo deixado
nos lábios já mornos de fermentação,
e o sangue parado, estagnado,
dá um tom arroxeado
em tua decomposição

Vai-se de presto suave aroma
trocado por fétida podridão
que molha a mortalha,
implode o ventre,
corroi e lambuza as bordas do caixão

Visceram-se as banhas;
expostas as tripas em sutura.
Como bananas maduras
“eles” devoram as entranhas.
E suas pupilas castanhas
são chupadas em vil banquete
Já me és total estranha.
E os vermes com tal cobiça
descarnam-te qual piranhas
sorvendo toda a carniça,
és deles farto banquete.
Não vejo-te amada minha,
já me és total estranha.

Foto de Arnault L. D.

Grão de areia

Como posso o tempo perder
se este não me pertence?
Apenas por ele me movimento,
sem a ele poder conter,
sem importar com que pense.
O ar me sopra qual vento.

Feito o verde mar, gigante,
e eu sendo apenas um peixe
que cruza as águas desatento.
O tempo engloba-me adiante...
Como posso o mar perder? Deixe...
Indifere correr, ou passar lento.

Se diz que eu perco meu tempo,
realmente não me importa.
Apenas colho o que dele transpasso,
não tenho como fazer um cerco
se é ele que me comporta...
Ele é mar, é ar... ele fica, eu passo.

Foto de Arnault L. D.

A alegria do desejo

O homem não busca a felicidade.
Ele se engana quando assim pensa,
a busca do homem, é pela vontade,
ou não seria tanta dor pela cidade,
na rua, no mundo, na tola crença
que se presta a velar a verdade.

A vontade muitas vezes faz ferir,
as vezes consumir a carne própria,
e alegra-se na dor que vão renega
se é o alvo que se impôs perseguir.
A felicidade, mentindo diz queria,
mas, na ruína do eu que se apega.

Páginas

Subscrever Poemas de Amor RSS

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma