Quando um livro chega ao fim
ele abre-se na mente
a pagina final não fecha em nós
ele permanece aberto
feito semente, vindo a brotar
quiçá uma florada e depois
ao tempo a fruta do saber
no amadurar, doce, da saudade...
Quando a pagina final
debruçar sobre a penúltima
certeza um sentido vou querer
embora nem sempre o encontre
e diversas vezes as palavras
se calam por calarem-se em mim
e outras calaram-se de mim,
declamaram somente aos olhos
Mas em essência as levarei
mescladas feito em simbiose
tantas linhas que somei as minhas
enraizadas... vida enxertada
a soma germinar um novo grão
livro, arvore, será sempre aberto
em cada vez que eu buscar
palavras que li, de seus versos
Quando encerrar o livro
serei dele mais uma pagina
das historias de muitos momentos
que irei rever nos pensamentos
reler por minhas memórias, as suas
tomo inteiro que ficará aberto
impresso, de mim a se encadernar
Os “poemas de amor” que irei guardar.
Comentários
Arnault / Miguel Duarte
Este poema foi dedicado a vc amigo... E ao Poemas
Um grande aplauso
Arnault
Arnault
Simplesmente lindo seu poema (como os demais é claro)
e vc, com suas lindas palavras, fez dessa página a mais linda, a mais encantadora, a mais sublime!!!!
obrigada meu amigo querido, nobre poeta, por tão lindos poemas!!!!!
bjs em seu coração!
Cinderela apaixonada
Diário / Arnault
Como sempre me deixa sem palavras... É uma linda poesia para uma despedida em alto estilo. Obrigada por sempre nos abrilhantar com suas doces palavras. Este dom é para poucos.
Beijos. Espero ainda poder acompanhar seus poemas
Diário de uma Bruxa
parabéns poeta dos doces violinos
Mais e mais uma vez...parabéns...
Vou recordar-te sempre como o poeta dos doces violentos...
E que bem tocas...
Beijinhos e muito sucesso
Arnault/ Lua -Verde
E mais uma vez obrigado Enluarada,
E eu vou lembrar deste apelido tão bacana que vc me arranjou.
Mas,sem duvida a gente sempre vai se achar...
Um grande beijo e carinho
Arnault , seu "poeta dos violinos".