Sentimento sem fim, dor latente em mim
Saudade... símbolo da ausência, o vazio em meu ser
Saudade é quando as primeiras lágrimas brotaram
Do riso fez-se o pranto, dos sonhos a escuridão de dias
Saudade a brasa que arde, e a alma que clama
O martírio de viver sem o que mais se quer
Saudade é sentir saudades antes mesmo que se vá
E longe morrer aos poucos
Saudade é não ter por onde olhar
A não ser em sua direção olhar
É ter não o que falar
A não ser seu nome calar
Saudade é o tudo e o nada
É a magia de lhe ver, o vazio de não lhe ter
Esgota-me as forças, mostra-me a alegria
E depois me restam saudades...
Mostra-me a paz, o viver
E depois me restam saudades
Saudade foi olhar em seu olhar
E ver que sente também muita saudade
E ver que em seu gesto está o meu gesto
E em suas palavras o retrato do que fomos
O amor que ainda sentimos
Eis a saudade
Saudade
Data de publicação:
Quarta-feira, 9 Maio, 2007 - 04:21
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Comentários
Olá amiga Fernanda: Fiquei
Olá amiga Fernanda:
Fiquei encantado com o teu poema, ainda dizem que o pais natal da saudade é Portugal, eu nunca conseguiria descrever a saudade de forma tão bela.
Tu és poetisa dos pés à cabeça.
Parabéns.
Francisco Ferreira D'Homem Martinho
Francisco Ferreira D'Homem Martinho
Nossa!
Até fiquei pensando se eu sou merecedora de tamanho elogio. Se o for, meu muito obrigado, e se não, mesmo assim, fiquei muito feliz q vc goste de meus poemas.
Fernanda
Fernanda