Perdoas o que te fez o mal
Ainda que ao mal, chamas de amor
Doas ao melífluo, mesmo tendo sal
Para que não te entorpeças
Com esta nígua chamada dor
Perdoas, e para que tenhas calma
Veja-o como os despojos, reputeis,
Debelas o que te furta a alma
Ah não vês? Realças dor,
reluz ao ser desgraça
Quando acometes da maldita mágoa
Perdoas, para que ainda haja um raiar
Mesmo não dignando-se do infortúnio
O ser impiedoso que te fez chorar
Entregando-te ermo após latrocínio
Ao roubar-te, um mesquinho, mas amado, amar
Faças da dor a sirga, ante a proa
Ensinas, os que não se apercebem
Que amando ao poucochinho de verdade,
Aprende-se na maldade, e se perdoa...
Comentários
Junior A. !!!
De tanto ler-te assim, ja me peguei agindo de tal maneira. Agora por sempre, me vigio para que nao aconteça atitudes para que me façam mal.
Agradeço-te tanto por muitas coisas que aprendi. Estou no caminho certo. Buscando... E preservando o mais correto.
Parabens!!!
Beijinhos
Paloma Duarte Stella
=^.^=