Apnéia

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Sem ti o vital é pouco
E o tempo perde o futuro
Enquanto não ouves o rouco,
Eco de mim, que te murmuro.

Apnéia d'alma é te amar
E nem sei porque respiro,
E tardo tanto a exalar
Teu derradeiro suspiro.

Coração sobe à garganta, nó.
A tua vida é o que me cala,
Asfixia-me, de nojo e dó.

Eu, dormente, perco a fala,
Aspiro tua alma oca
E sopro a morte em tua boca.

Comentários

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Foto de Lou Poulit

A boa e velha morte, o caminho dos poetas convictos e penitentes... Não se pode ser poeta pela simples percepção do mundo físico. Nem temendo-se o limite sutil da vida, como acontece nos amores dos poetas.

Adoro encontrar os que se embrenham em sonetos/sonetilhos por aqui. Fiquei impressionado com esse teu, que tem a chave mágica dos sonetos:uma imagem maravilhosa no último terceto.

Que bom conhecer tua poesia. Parabéns, Poetisa!

Lou Poulit

Lou Poulit

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