Deleita pelo sarco dos grandes mosaicos,
grambulosas arpias gotejam sangue,
como se transpirassem de horror e paixão
O cálice que agora és meu umbigo,
derradeiro,
como vinho já posto,
líquido que te embebedas.
Um toque eloquaz que perfazes,
doentio pelo desejo desnudo,
prazeres mordazes, sarcásticos, virulentos.
E quão grandes atraves,
vulgariza meu corpo,
morto,
revivido pelo desejo presente.
Com os fins dos minutos,
encerra-se a serotonina,
deixando o teu ávido rastro
de convulsão desiludida
e de mera tristeza vaga.
Comentários
Stacarca - Karine K
Simplesmente perfeito!
Stacarda
Uai, menino...Obrigada!
Antiga pra kct....escrita em 2000 ou 1999!
Momentos q pelo menos renderam uma ....poesia! rsrs! Viva, viva! Ow.. bendita, ou não, consciência!! rsrsrs