O tempo, razão dos sentimentos
Que chegam sem esperar,
Unindo duas pontas,
Dois extremos,
Dois anjos sentimentalistas.
Como dizer a ela,
Eu não sou digno de ti,
Deixaste a porta aberta e eu entrei
Sem saber o porquê,
Obra do acaso.
Mas agora que você me ganhou
Não consigo parar um minuto de pensar em ti.
Nossas mentes e nossos corpos
Unidos em uma só carne.
Sentença de Deus que nos colocou frente a frente.
Quisera eu esconder meus sentimentos
Mas agora que você os tomou,
Torno-me um libertino.
Sem rumo nem direção.
Fernando Inazumi
quarta-feira, 27 de setembro de 2006