Se os meus olhos fechar
e concentrar-me em solidão,
seu perfume faço brotar,
tal flor. fora da estação...
Como se estivesse ao lado,
mas, sinto que de algum jeito
no fundo do olhar cerrado,
vejo dentro de meu peito.
O perfume da lembrança,
o gosto do beijo que dei.
Doce fruta na bonança,
que hoje é temporã eu sei.
As vezes, flora no frio...
Contra as regras de rebento.
As vezes, chove no estio,
junto ao sol, por um momento.
Raros e breves instantes,
dos olhos fitando o interno.
De sentir aqui, como antes,
o olor das rosas no inverno...
Comentários
Para Arnault/Carmen Lúcia
Belíssimo esse poema!Parabéns, poeta!
Carmen Lúcia
Carmen Lúcia
P Carmem Lucia / Arnault
Muitíssimo obrigado, pelo comentário e principalmente pela visita...
Um grande abraço para ti,
Arnault
Arnault/Lua-Verde
Seu poema é um encanto, poeta, em cada letrinha uma doce melodia feita memória num cantinho do seu coração!
Parabéns e mais parabéns...
Beijinho com carinho
Lua-Verde
Lua-Verde / Arnault
Que bom... você deixou um recadinho para mim aqui em meu espaço,
Já estava ficando saudoso...
Beijo com carinho
Arnault