Queria poder ser assim como o vento
Para soprar nos quatro cantos do mundo, ser violento e leve ao mesmo tempo.
Queria poder ser assim como a chuva
Para cair intensamente, enchendo rios e vales, e aos poucos virar ondas gigantes transformando-se em constantes tempestades.
Queria poder ser assim como a terra.
Dura e cálida, firme no chão, pisada, batida. Quente com a luz do dia e fria com ao cair da escuridão. Sofrida por sua rotina, mas feliz, pois são nela que brota a vida, raízes e a fonte de vida que são as grutas de águas límpidas, aquelas que estão secando aos poucos neste mesmo chão.
Deby N. M.