Um copo de mar

Foto de Arnault L. D.

O silêncio, por tantas as palavras,
é o que chega-me do que mingua,
no atropelo, que a todas trava
sem poder dizer de uma vez a língua.

A incapacidade, sólida e atroz,
da expressão ante a ideia cheia,
é a constatação de que no após,
era maior o fogo que a ateia...

Do que já existia em polifonia,
num soar de incontáveis vozes,
apenas expresso o solo, sem harmonia,
nas palavras, uma a uma, em doses.

Sei que minha poesia é tão pobre...
Um copo apenas de um largo rio,
como o troar de um sino de cobre
se esforçando a cantar no vazio.

Como posso então soar em coral
as múltiplas vozes dos sentimentos?
Não posso. Mas, posso um copo, uma nau.
Flutuar no mar que leva em seus ventos...

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