O meu livro acordou...

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Mais numa vez recorri a algo, não sei bem ao quê, mas tive a necessidade de recorrer a algo... E decidi recorrer ao meu livro, não é um qualquer é um livro que necessita de ser folheado com muita ternura, pois as suas folhas são fracas, são tão fininhas como as pétalas de uma flor de primavera... Cada folha desse livro, é composta por muito, por emoções, sensações, duvidas, perguntas, entre outras coisas... Cada palavra do seu texto é algo, é uma palavra que sai de dentro de nós e fica lá... É usado o livro, suas fininhas folhas quase se rompem, umas vezes com alegria outras vezes com tristeza... São folhas que são especiais, pois tens umas que riem, tem outras que choram, tem outras que falam, mas todas elas são especiais a sua maneira... Tentei fazer com que cada uma fosse feliz, mas não consegui, falei, ditem, divulguei, mas mesmo assim não consegui, procurei no meu baú uma forma de as fazer feliz, busquei algo, mas não encontrei... Procurei, nas minhas memorias, uma forma de lhes dar vida, mas também não encontrei... Então perguntei-lhe porque é que ele era assim... Mas surgi um suspiro que pairou no ar durante alguns míseras segundos, e eis que me responde... Sou infeliz a minha maneira por isso cada folha é diferente, cada uma é parte da minha que é a tua vida, cada uma descreve um pouco de mim que és tu, cada uma tem uma sensação que é minha, mas é mais tua, porque eu sou tu, e tu és eu... Fazemos parte de algo que está inacabado, vai acabar, vai terminar, porque assim serás infeliz e eu também o serei. Tentei procurar algo e descobri uma forma, foi pintar o meu coração de todas as cores possíveis, sem excepção, pintei de roxo, verde, amarelo, castanho, azul...todas as cores possível e vi que as folhas do meu livro estavam a engrossar, estavam vivas, todas elas riam, todas elas falavam, e todas ela diziam palavras tão bonitas quanto o meu livro poderia ser... Já não era necessário ter só ternura nas folhas, mas também ter carinho, porque um livro sem carinho é como um animal sem miminho...Foi assim que o meu livro acordou e se transformou numa forma de vida e de viver...

Comentários

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Foto de Rute Mesquita

Que texto magnifico!! Tu tens de facto um dom, o grande dom de prenderes o leitor às tuas palavras e faze-lo pedir às mesmas que não acabem, porque assim o alimentam de todos esses sentimentos, de todas essas personificações, memórias, lembranças, quereres e esperanças, sobre tudo esperanças, tal como escolheste e porquê? Porque começas por conquistar o olhar do autor, depois prende-lo às tuas escritas e fá-lo viver, sentir tudo o que descreves com carinho e com estima e assim fá-lo ir revivendo as suas memórias. Descreves tristeza, o leitor vai buscar momentos da sua vida que se identifiquem com tal e assim sucessivamente. Com isto quero dizer que ao ditares 'esperança' o leitor sente-se preenchido e vê uma luz que sempre existiu em si mas, deste-lhe voz e agora cintila cada vez mais e é então que transmites uma mensagem, Andrelipx. Todos nós temos estás folhas enfraquecidas, todos nós as desfolhamos e algumas vezes com pena de nós mesmos, mal sabendo que tudo o que esse espelho precisa é da nossa esperança, pois com isso ele o mesmo reflictirá!

Adorei e admiro e admiro o textinho, Andrelipx, até tem um 'ego', uma 'máquina' e uma 'alma' (: mas, não tão explícitas mas, encontrei-as(:

Parece que agora é a minha vez de colocar o meu(;

Continua, já anseio pelo próximo,
P03tiza

Rute Mesquita

Foto de andrelipx

Bem P03tiza, acho que sempre nos nosso textos tem sempre um "ego" porque de facto nós escrevemos os nosso textos utilizando por vezes uma espécie de pó mágico, ou então de uma varia, que são as nossas emoções, eu gosto de escrever mas para escrever tenho que ter esse pozinho magico que vai penetrar no meu coração e percorrer aquela imensa auto-estrada até ao meu computador central e daí surge um texto. Concordo contigo e não é para me gabar mas sempre nos meus textos há sempre um "ego" uma "maquina" e "alma" sempre um ingrediente de algo, não sei como aparecem, mas estão sempre lá.

Já comecei a escrever o texto "alma" tem lá no inicio que a alma não é pequena mas sim grande... e é verdade sempre que necessitamos dela, ela sempre esta disponível, sem sabermos como, mas está...

Cada vez que eu escrevo é como se entrasse numa bola de ping pong que pincha até encontrar cada forma, cada ser, e cada maneira de viver... e é isso que me faz e escrever é eu sentir-me uma pequena boa...

Andrelipx

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