Para que trabalharmos tanto,
Se as crianças estão morrendo
De aids, fome e abandono?
Quem irá dar continuidade
Se os jovens estão-se indo,
Sem emprego e identidade?
Quem vai usufruir o construído.
Se tudo, em tempo se esvai?
Liberdade e Amor estão sumidos
Entre os que deveriam governar.
Sem um ponto de equilíbrio,
Amor para os pequeninos,
Respeito aos jovens meninos,
Viver seria um desatino,
Não fosse a intensidade
Do amor distribuído
Por gente de toda idade,
De todo jeito oferecido.
Nas tantas mudanças da terra,
Nas infames armadilhas da guerra
Por maior poder e mais dinheiro,
Brilha , do coração, a Luz
Que nos veio trazer Jesus.
Para quê? Para arrefecer
O caminho de nossos filhos,
O viver dos nossos netos,
E a vida do que ainda não nasceu.
Marilene Anacleto