Meu amor, quanta saudade presente no meu peito! Quantos olhares infinitos perdidos no horizonte. Minha vida tem se tornado um turbilhão de pensamentos, desejos alucinantes para correr para seus braços, beijar seus doces lábios, sentir o calor dos seus formosos seios comprimindo-se em meu peito carente do seu amor.
As horas tem sido difíceis para mim, pois em todas elas, as lembranças de nossos momentos me atormentam com sua ausência, mostrando-me o que perdi.
As dores que sofro, são dores da alma, mas que se refletem no rosto, no coração, e quem olha para mim percebe que estou doente, mas não imagina do que. Ah! Se eles soubessem que é paixão por desejos incontidos, por beijos perdidos, por laços desfeitos e sorrisos suprimidos.
Muita amargura e dor têm deixado transparecer involuntariamente, as horas passam sombrias.
Vou sonhar, no sonho sou um pescador de ilusões, sonho que estou em seus braços, em doce e suave beijo, ouço e digo as mais lindas palavras de amor, de arrebatadora paixão. Mar calmo, marulho suave; na sombra de frondosa árvore, nós deitados, você reclinada em meu peito, praia deserta, nos amamos.
Hei! Apenas me desperte para perdoar-me e aceitar todo o amor que fervilha em meu peito, pois se um dia jurei que era minha família, meu mundo, meu tudo, não foram palavras em vão, mas ungidas com o óleo sagrado do amor.
Nos portais do tempo escrevi uma frase: “Te amei ontem quando te conheci, te amo hoje quando quero um perdão, te amarei amanhã, sendo também amado!”
Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2009 All Rights Reserved