Ah vida! porquê maltratas assim a quem tanto te quer? A quem te quer viver de maneira intensa e honrosa, porquê colaste-me no caminho tantas provações adversas a serem superadas? E agora vida? O que faço eu de ti? Perdida nos descaminhos de teu rumo, não encontro saída do labirinto de emoções a que me lançastes, e rastejo diante de ti solitária e melancólica, regresses a minha intenção, e permita-me vivê-la de forma concreta e em total plenitude, salva-me de mim! Que sem saber o que fazer, aguarda inerte que determines sobre nossa sociedade.