A vida sempre nos prega peças e atuantes, desenvolvemos no palco de nossas vidas o papel principal que nos é incumbido exercer, onde protagonizamos de maneira intensa a construção de nossos castelos encantados, muitas vezes sem encanto e sem glamour, e de cena em cena, tornamo-nos fantoches de nossas escolhas, que vilãs , nos enveredam por caminhos difíceis em busca de nossos destinos, que coadjuvantes, estão sempre a nossa espera, e na direção de nossos dias não nos damos conta da cenografia triste que se apresenta ao set sem ser convidada, então, nossa interpretação se mostra frágil e débil diante do publico exigente que nos cobra rápida adaptação técnica, e só então percebemos que somente a nós compete representarmos o papel destinado com extrema autenticidade, representar bem? Representar mal? Quem sabe! O importante é representarmos de forma verdadeira a vida que vivemos.