Andava eu contente a navegar,
Morto na viagem para o mundo conquistar,
O que quero é a felicidade encontrar,
Razão do grande mundo do amar.
Ando quase sempre na vida a procurar,
Memórias para a vida despertar,
Oh! Vida quero sempre te agarrar.
Talvez ainda consiga a vida ludibriar,
E consiga à felicidade chegar.
Quando eu o coração mostrar,
Uno mas grande e a brilhar,
E a alguém conseguir clamar,
Razão eterna para conseguir andar,
E andar no mar a destrinçar,
Sempre coisas de aquém e além-mar.
Numa noite linda de céu estrelar,
Ando eu perdidamente a observar,
Mando eternos beijos para o ar,
Ora a algum lado vão chegar,
Reacção do meu eterno respirar,
Amigo como sou de gostar,
Razão porque quero relembrar.
Correntes vão e voltam a deslumbrar,
Ondas gigantes me vão atravessar,
Mundos novos se vão descortinar,
Indo eu de novo investigar,
Gosto sempre de me elucidar,
Onde há um mistério a chegar.
Bom a mensagem está a acabar,
E a minha voz a não aguentar,
Indo eu num só gesto terminar,
Janelas para outro observar,
Onde eu não consegui chegar,
Sempre é uma maneira de amar.
Faço apenas os olhos brilhar,
À luz de um novo relembrar,
Basta de tentar-te modificar,
Indo eu nesta canção de embalar,
Onde tudo será para me enganar.