Teu amor arrepia-me a espinha da rosa no meu jardim do Éden, onde entrego-te meu amor desprovido da iniquidade insana que deturpa os valores da alma, que pura, não percebe as pervesidades alheias. E espiando-te pelo canto do olho esquerdo, admiro-te a linhagem franca que envolta em suave luminosidade, me clareia o caminho que encontra-se no mais profundo breu que pode a escuridão mencionar, e declaro-me ré confessa no delito de amar-te de maneira privilegiada, a vontade em ti me consome em mil pedaços, então, sinto-me invadida pelo ciúme que das minhas entranhas se apodera, ciúme sim! Ciúme de tudo o que é teu, e desejo ardentemente tornar-me as águas que regam tua vida, para tão somente, tocar-te o corpo com o meu, e sempre que me olhares, olha-me com os olhos da alma, para que minha alma aflita possa sentir no teu olhar o amor que anestesia-me o ser, e na competência de minha alma que clama arder no teu amor, olhar-te-ei também com os olhos da alma, que faminta a leve toque de tua mão, sucumbirá a teu amor até depois da eternidade.