Tomando nas mãos um punhado do passado, assim disseram:
É seu, é você, tem que ser.
Quando criança ter um herói e o filho do herói ser.
Herói que com o tempo, passa a ser vulnerável, aos olhos da criança que cresce.
Morte aos sonhos de ir além, deixando prevalecer por medo, a imagem do herói vulnerável.
Não sou herói e temo em ser vulnerável, e Ter medo de mim mesmo...
Ter medo do que não conhece, é por vezes ter medo de se conhecer.
Posso me moldar como as nuvens que se moldam, mas sempre sendo nuvens,
Que ao encontrar com outra, produz relâmpagos, trovões e água.
Mostro-me quem sou, se esconde se não és.
Meu Dom aqui está seu Dom a quem dará?