Oceanos que passam,
Nas pétalas aveludadas,
São tuas mãos que escapam,
Um coração demolido.
Lutei tanto para te ter,
Vivo para te amar,
Em segundos desamparada,
Não sou bruxa mas,
Como gostava de ser,
Poção mágica dar-te a beber,
Sorrir e sentir-me amada,
Não te cruzes no meu caminho,
Reconhecer não irias,
Vivo enterrada,
Por tanto sofrimento ter.
Bruxo serás tu com certeza,
Meu coração enfeitiças-te,
Perdoa-me por te amar
Até à infinidade.
Papel amarrotado,
Tinhas tanto para escrever,
Palavra doce e aveludada.
Compreendo o teu mundo,
Não o olho com satisfação,
Não fiques desamparado,
Por mim serás sempre amado.
Não me recrimines por sofrer,
És o deus da minha lua,
O Homem que me completa,
Aquele que meu olhar faz brilhar…
lua
Data de publicação:
Sábado, 13 Setembro, 2008 - 10:41
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